sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Campanha Nível A - Participe!!!

Primeiramente gostaria de agradecer a todos alunos Nível A por participar sempre de todos nossos eventos, mandar suas sugestões e opiniões, fazer parte de nossa familia "Nível A".
Exatamente por esse motivo, criamos uma campanha para você aluno, caso queira participar mande um email no contato@nivela.com.br com o seu telefone de contato, nome completo, numero de matrícula e quanto tempo de Nível A. Que estaremos entrando em contato com você.
Participe!!!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Alongar-se ou não?

Você sabia que não há comprovações científicas de que os alongamentos estáticos, feitos antes do treinamento, protejam realmente o corpo contra as lesões?
Não é raro ver nos parques, academias e ruas atletas amadores e até profissionais alongando-se antes dos treinos e provas. Até aí, nada de errado, dizem alguns especialistas, não fossem esses exercícios quase todos estáticos. “Não existe nenhuma boa razão para realizar o alongamento estático antes de qualquer atividade física. Além disso, eles prejudicam o desempenho do atleta”, afirma Ercole Rubini, fisioterapeuta, professor de educação física e coordenador do laboratório de fisiologia do exercício na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Recentemente, Rubini apresentou, em congresso americano sobre esportes e medicina, resultados de estudos que comprovam que o alongamento muscular feito antes das atividades pode diminuir o desempenho do atleta em até 12%. Em sua pesquisa, o fisioterapeuta avaliou 18 homens ativos, que depois de realizar ou não o alongamento mediram forças em um aparelho isocinético: “É claro que, na ciência, nenhum resultado deve ser considerado definitivo, mas minhas respostas coincidem com a de outros estudos. A diferença é que eu pude utilizar nos testes um aparelho altamente confiável”.
Ainda segundo o professor da universidade carioca, alguns mecanismos fisiológicos podem explicar a queda no rendimento do atleta que pratica exercícios de alongamento estático antes de treinar ou competir. Um deles é a de redução de pontes cruzadas nos sarcômeros (unidade contrátil básica do músculo), o que prejudica a contração muscular. O outro é a perda da capacidade de excitação dos motoneurônios alfa, que são justamente os neurônios responsáveis por enviar o sinal para a retração dos músculos.
LesõesEm nome da boa saúde, a queda no desempenho do atleta provocada pelo alongamento estático realizado antes do treino até poderia ser justificada. No entanto, escreveu Rubini, em artigo publicado na Sports Medicine, essa prática não é capaz de prevenir as lesões musculares.
O aumento do fluxo sanguíneo nos músculos é outro benefício atribuído erroneamente aos exercícios de alongamento estático. “Durante o alongamento, os vasos sanguíneos que são responsáveis por irrigar o músculo, têm seu calibre reduzido e conseqüentemente, o fluxo sanguíneo para esse músculo diminui”, diz Rubini.
Embora não haja nenhuma comprovação científica, alguns pesquisadores e especialistas em saúde esportiva já trabalham inclusive com a hipótese de que os exercícios de alongamento estático antes do treino aumentam as chances de o atleta vir a sofrer de lesões musculares.Criação dos mitosA falta de pesquisas sobre o assunto faz com que ainda hoje haja discordância e muitos desencontros no que é recomendado por especialistas aos atletas e esportistas.
Para Ercole Rubini, esses desencontros e reavaliações fazem parte da evolução da ciência. “A educação física, como outras ciências, está em constante evolução. Algo que hoje é considerado verdadeiro, amanhã pode não ser. A não-prescrição de treinamento de força para idosos ou cardiopatas, há 10 anos, mostra isso. Hoje, sabemos que, além de normal, esses exercícios são indispensáveis para esses grupos de pessoas”, afirma o fisioterapeuta. No entanto, para evitar problemas mais sérios, alerta ele, é imprescindível que os profissionais que atuam nessa área se mantenham sempre atualizados. Só assim os novos conceitos serão disseminados e incorporados à rotina dos esportistas.